Valorização da originalidade automotiva: como o martelinho de ouro se tornou peça-chave no mercado de seminovos premium

Diego Ayres Kinap
Diego Ayres Kinap

No competitivo mercado de veículos seminovos, um fator tem se mostrado cada vez mais decisivo na hora da compra e venda: a originalidade da lataria.

Com consumidores mais exigentes e atentos à integridade estrutural dos automóveis, manter a carroceria original tornou-se um diferencial não apenas estético, mas também econômico e patrimonial. É nesse cenário que o serviço de martelinho de ouro se consolida como solução de alto valor agregado.

Tradicionalmente conhecido como um método para corrigir amassados sem a necessidade de pintura, o martelinho de ouro evoluiu nas últimas décadas e hoje é considerado peça estratégica no setor automotivo, especialmente entre os veículos de alto padrão e de colecionadores. A técnica permite reparos precisos, que não comprometem a pintura original e evitam a desvalorização do veículo.

“Quando você pinta uma peça, por menor que seja o dano, você já está alterando o histórico do carro. Isso é levado em consideração por avaliadores, plataformas de revenda e compradores exigentes. Por isso, o martelinho se tornou essencial para quem quer preservar o valor de mercado do seu automóvel”, explica Diego Ayres Kinap, especialista com mais de 13 anos de experiência no setor e premiado como Melhor Profissional de Curitiba nos anos de 2023 e 2024.

Com passagens por grandes centros automotivos como o México (na fábrica da Chrysler) e Estados Unidos, onde se especializou em nove técnicas e passou a integrar associações internacionais como a IDA e a NAPDRT, Diego reforça que o martelinho não é mais um serviço artesanal e pontual. “Hoje trabalhamos com equipamentos de alta precisão, luzes de leitura sofisticadas e adesivos desenvolvidos para cada tipo de material. A técnica evoluiu e exige formação técnica. O objetivo é um só: manter a integridade do carro como se nunca tivesse sido danificado”.

No mercado de seminovos premium, isso faz toda a diferença. Concessionárias e revendedores de marcas de luxo têm buscado cada vez mais profissionais especializados para realizar reparos invisíveis, que assegurem tanto a estética quanto a valorização do bem.

Com a alta dos valores veiculares e um consumidor mais bem informado, a originalidade tornou-se um ativo. Nesse contexto, o martelinho de ouro deixa de ser um reparo de funilaria para se consolidar como uma estratégia de conservação de patrimônio. E especialistas como Diego Ayres Kinap assumem protagonismo como agentes de valor no ciclo de vida dos veículos.

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