A regulamentação dos equipamentos de estética nos EUA: o que muda para profissionais brasileiros no mercado internacional

Com o crescimento do número de profissionais brasileiros atuando no exterior, especialmente na área da estética, surge um tema de extrema relevância: a regulamentação dos equipamentos e tecnologias estéticas nos Estados Unidos.

Um dos países mais exigentes em termos de compliance e segurança, os EUA operam sob a supervisão direta do FDA (Food and Drug Administration), órgão responsável por autorizar e fiscalizar o uso de equipamentos voltados à saúde e bem-estar.

Para esteticistas que buscam atuar de forma segura e ética nos Estados Unidos, compreender a regulamentação é fundamental. Uma das principais vozes brasileiras nesse cenário é a da esteticista e maquiadora Brenda de Souza Paiva, Skin Specialist licenciada na Flórida e instrutora master internacional, que vem se destacando por unir prática clínica com conhecimento técnico sobre a legislação norte-americana.

Convidada pela IbraMed — uma das maiores empresas da América Latina em equipamentos de estética e fisioterapia —, Brenda palestrou sobre o tema no Congresso Internacional de Técnicas de Estética e Saúde (CITS), realizado em Orlando. Na ocasião, ela abordou as exigências do FDA para aprovação de tecnologias e os cuidados que profissionais brasileiros devem ter ao utilizar equipamentos nos EUA, mesmo que sejam certificados no Brasil.

“A licença de atuação não é suficiente. O equipamento também precisa estar liberado pelo FDA para aquela finalidade. Muitos profissionais não sabem disso e podem colocar a carreira em risco sem nem perceber”, afirma Brenda.

Segundo a especialista, uma das grandes diferenças entre os mercados está na exigência documental e na rastreabilidade dos dispositivos. Além da aprovação pelo FDA, é comum que estados como a Flórida tenham regras complementares que regulam desde o uso de certos tipos de laser até os protocolos para manutenção preventiva dos aparelhos.

A atuação de Brenda como consultora em treinamentos da Wonderful Beauty e como palestrante internacional tem contribuído para formar profissionais mais conscientes e preparados para o mercado norte-americano. Além da regulação técnica, ela também alerta para os impactos legais e éticos da atuação sem conformidade.

“A internacionalização da carreira na estética exige mais do que técnica. Ela exige conformidade, conhecimento regulatório e responsabilidade profissional”, conclui.

Brenda de Souza Paiva, Skin Specialist licenciada na Flórida e instrutora master internacional

Para profissionais brasileiros que desejam expandir suas fronteiras, a compreensão da regulamentação estética internacional é mais do que um diferencial — é uma exigência para atuar com segurança e legitimidade.

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