Todas as empresas precisarão revisar e atualizar suas políticas de SST para atender às novas normas.
São Paulo, Abril de 2025. O número de trabalhadores afastados por doenças emocionais no Brasil cresceu de forma alarmante. Segundo reportagens baseadas em dados do Ministério da Previdência Social, 472 mil pessoas pediram afastamento do trabalho em 2024 devido a transtornos mentais, um aumento de 68% em relação ao ano anterior. Esse cenário escancara uma realidade preocupante: a saúde emocional dos trabalhadores não pode mais ser negligenciada. As empresas precisam agir com urgência para evitar impactos tanto na vida dos colaboradores quanto na produtividade dos negócios.
A partir de 26 de maio de 2025, com a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que estabelece diretrizes para a segurança e saúde no trabalho, todas as empresas no Brasil devem avaliar e monitorar riscos psicossociais, como estresse, assédio e carga mental excessiva.
O Ministério do Trabalho e Emprego fiscalizará o cumprimento da norma por meio de inspeções e principalmente denúncias. Empresas de todos os portes deverão atualizar suas políticas de Saúde Mental e Segurança do Trabalho (SST) para atender às exigências.
Mais do que uma exigência legal, a implementação eficaz da NR-1 envolve treinamentos para lideranças e aprimoramento da comunicação interna entre líderes e liderados, garantindo um ambiente de trabalho mais transparente e saudável. Sua aplicação não se trata apenas de cumprir regras, mas também de fortalecer a cultura organizacional, melhorar habilidades de comunicação e reduzir riscos jurídicos.
Segurança psicológica: o segredo para equipes mais engajadas
Com mais de 20 anos de experiência acompanhando empresas e equipes, vi de perto o impacto que um ambiente de segurança psicológica e comunicação não violenta (CNV) pode ter nos resultados. Dados reforçam a importância de mudanças nesse sentido: 70% dos colaboradores afirmam que a falta de feedback impacta seu desempenho (Fonte: Gallup), e empresas com líderes que se comunicam regularmente apresentam 25% menos rotatividade. A liderança acontece através da comunicação. E uma comunicação assertiva e a escuta ativa são fundamentais nesse processo, pois as melhores soluções muitas vezes vêm de quem está na linha de frente.
Quando um colaborador sente segurança para se expressar, ele compartilha desafios, avisa quando está sobrecarregado e se engaja mais no time. Líderes que sabem ouvir e oferecer feedbacks construtivos fortalecem a cultura da empresa e impulsionam seus resultados. Criar esse ambiente é uma necessidade para qualquer organização que deseja crescer de forma sustentável. Empresas que adotam essa abordagem não apenas sobrevivem, mas prosperam, pois deixam de perder profissionais talentosos para o mercado.
Além dos impactos gerais no ambiente corporativo, a comunicação tóxica (que causa medo, culpa e conflito) e a falta de segurança psicológica afeta de maneira ainda mais intensa as mulheres no mercado de trabalho. Estudos apontam que elas enfrentam maior sobrecarga física e mental devido à dupla jornada ou tripla – equilibrando carreira e responsabilidades domésticas – e lidam com um ambiente profissional que ainda apresenta barreiras invisíveis, como viés de gênero, menos oportunidades e medo constante de assédio. Negligenciar essas questões não apenas compromete o bem-estar das profissionais, mas também afeta diretamente a retenção de talentos e a competitividade das empresas.
Do diagnóstico à ação: fortalecendo empresas e equipes
Empresas que investem em um espaço onde os colaboradores se sentem seguros para se expressar e compartilhar desafios constroem equipes mais engajadas, produtivas e leais. Por outro lado, aquelas que ignoram essa necessidade enfrentam alta rotatividade, baixa performance, inúmeros afastamentos que desfalcam a equipe e um clima organizacional difícil de reverter.
A metodologia que utilizo garante que as empresas estejam protegidas contra autuações e cumpram todas as documentações necessárias para a fiscalização do trabalho. Meu foco é estruturar um plano estratégico, que envolve diagnóstico, capacitação, priorizando uma abordagem interpessoal, baseada na escuta ativa e comunicação, garantindo que os líderes saibam exatamente como agir para reduzir riscos psicossociais e proteger a empresa de eventuais penalidades.
Com uma trajetória consolidada na área corporativa, aliando psicologia, neurociência e desenvolvimento organizacional, utilizo uma metodologia estratégica, validada na sua aplicação bem-sucedida em inúmeras empresas. Minha experiência como consultora e gestora de RH em multinacionais, somada à atuação acadêmica e especializações em saúde mental, me permite compreender os desafios das empresas e orientar a criação de ambientes de trabalho mais seguros emocionalmente, saudáveis e realmente produtivos. Quer preparar sua empresa para as exigências da NR-1 e construir um ambiente mais produtivo? Fale comigo e descubra como minha consultoria pode ajudar
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Author: Elaine Martins
Psicóloga especialista em Liderança Feminina e Saúde Mental corporativa, com pós-graduação em RH (FGV), Neurociência (PUCPR) e Saúde Mental (ABMFI). Ex-gestora de RH em multinacionais, atua há 20 anos como consultora e professora em MBA, com mais de 10.000 entrevistas devolutivas.