A estética tem ganhado um novo significado no contexto da saúde: mais do que uma ferramenta voltada à beleza, ela tem se consolidado como aliada estratégica na reabilitação física e emocional de pacientes oncológicos e em recuperação cirúrgica.
Protocolos não-invasivos desenvolvidos por profissionais da área de estética e fisioterapia estética têm oferecido alívio, autoestima e dignidade em momentos de vulnerabilidade extrema.
Entre os destaques dessa nova abordagem está o protocolo de correção de hiperpigmentação e cicatrizes criado pela esteticista e maquiadora Brenda de Souza Paiva, especialista com 12 anos de carreira e atuação internacional. O método, aplicado principalmente em pacientes oncológicos e em reabilitação, une maquiagem corretiva e estética facial com equipamentos de alta tecnologia, respeitando os limites da pele sensibilizada e focando no bem-estar emocional do paciente.
Brenda, que atua como Skin Specialist licenciada na Flórida (EUA), destaca que o maior ganho para os pacientes é emocional: “A maioria dessas pessoas não está buscando beleza, mas pertencimento. Elas querem se reconhecer novamente no espelho. Nosso trabalho é devolver uma parte dessa identidade”.
Com formação em Estética e Cosmética e especialização em drenagem pós-cirúrgica, Brenda estruturou o protocolo a partir da experiência pessoal com sua mãe, diagnosticada com câncer de pele. A vivência serviu de base para o desenvolvimento de um procedimento que hoje é utilizado por diversos profissionais, inclusive fisioterapeutas da reabilitação oncológica.
O impacto dessa abordagem ganhou reconhecimento internacional. Brenda foi duas vezes premiada pelo American Beauty Awards (2023 e 2024) e convidada pela IbraMed para representar a empresa no Congresso Internacional de Técnicas de Estética e Saúde (CITS), em Orlando, onde falou sobre regulamentação de equipamentos estéticos conforme padrões do FDA.
A atuação de profissionais como Brenda reforça que a estética pode (e deve) ser parte integrada dos protocolos de reabilitação. O uso consciente de técnicas não-invasivas contribui não apenas para a recuperação da aparência, mas para o reequilíbrio emocional e psicossocial dos pacientes.
“Existe uma potência silenciosa na estética quando ela é aplicada com sensibilidade. Ela não apenas transforma o rosto do paciente, mas transforma como ele se sente e como o mundo o enxerga”, conclui Brenda.
Na nova fronteira entre beleza e saúde, a estética emerge como campo complementar de cuidado humano, e especialistas como Brenda de Souza Paiva mostram que o toque certo pode ir muito além da superfície da pele.
