Tecnologia e estética: como o uso de equipamentos de alta performance tem reconfigurado o setor

O mercado da estética está passando por uma verdadeira transformação. Se antes os procedimentos eram quase exclusivamente manuais e baseados em formações empíricas, hoje a tecnologia se consolidou como um dos pilares de crescimento do setor.

Equipamentos de alta performance, como lasers, radiofrequências, ultrassons e dispositivos de bioestimulação, não apenas melhoraram os resultados dos tratamentos, como também elevaram o nível de exigência técnica dos profissionais e abriram um novo mercado de especialização e regulação.

Com um faturamento que ultrapassa os R$ 60 bilhões anuais no Brasil e com previsão de crescimento global de mais de 10% ao ano até 2030, segundo a Allied Market Research, o setor de estética tem atraído investimentos em inovação e formação. Empresas nacionais e internacionais disputam o mercado com lançamentos constantes e tecnologias cada vez mais refinadas.

Para os profissionais, o desafio está em acompanhar essa evolução, tanto na parte técnica quanto na legal. “A regulação é uma das questões mais sensíveis hoje. Muitos equipamentos, mesmo que seguros no Brasil, não são autorizados nos Estados Unidos. Por isso, quem quer atuar internacionalmente precisa entender profundamente as exigências do FDA”, explica Brenda de Souza Paiva, esteticista brasileira e Skin Specialist licenciada na Flórida, que foi convidada a palestrar sobre o tema no Congresso Internacional de Técnicas de Estética e Saúde (CITS), nos Estados Unidos.

Brenda de Souza Paiva, esteticista brasileira e Skin Specialist licenciada na Flórida

Segundo Brenda, que também atua como instrutora na Wonderful Beauty, o uso consciente da tecnologia é um diferencial que pode elevar a carreira de um profissional e abrir espaços no mercado premium. “Além da segurança para o paciente, a dominação das máquinas e a compreensão técnica geram autoridade. Não se trata apenas de aplicar, mas de entender como, quando e por que aplicar”, completa.

Com os equipamentos se tornando cada vez mais sofisticados, a estética entra definitivamente no universo da tecnologia aplicada à saúde, exigindo formação contínua, regulação e responsabilidade. Nesse novo cenário, profissionais como Brenda ajudam a moldar o futuro do setor: técnico, inovador e cada vez mais reconhecido.

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